Cobra fuxiqueira

Essa arte não é minha mas gostei tanto que resolvi mostrar aqui - minha mãe arteira é quem a fez. Vou explicar como foi feita: Primeiro  foi feita uma cobra comprida e magrinha de malha branca, depois, o corpo foi todo revestido de fuxicos multicoloridos. A cabeça é cheia de areia para fazer o peso da porta...eu amei...Parabéns para dona Neusa!

Sabor de infância

imagem de internet

Com esse calor todo um sorvetinho não vai mal, não é? Verdade mas aqueles gelinhos conhecidos por vários nomes por todo o Brasil e que eu conheço por CHUPCHUP pode ser até melhor! Não posso deixar de contar que na casa da minha "vó" a guloseima era vedete mas minha mais "doce" lembrança vem da casa da minha amiga - irmã Daniela...no final da década de 80 andávamos de bicicleta a tarde toda e de vez quando eramos interrompidas pela mãe da amiga para tomarmos um desses, mas os dela não eram simples CHUPCHUPS, não! Eram gigantes e deliciosos, geralmente, com sabor de manga...todas as férias eram assim...ainda sinto o sabor daquele carinho! outro dia comprei saquinhos enormes e fiz CHUPCHUPS de manga, ficaram bons mas nunca mais com aquele sabor!

Com o tempo, também, fui testando sabores; meu desejo era imitar outro clássico da minha infância - um sorvete de côco no palito vendido na cidade de Barueri onde mora minha tia, não era possível passar pela cidade sem experimentar o que era quase uma iguaria! Então, aí vai minha receita.Fica muito bom, o único problema é que não rende muito porque é saboroso demais!

Ingredientes:

1 lata de leite condensado

2 medidas, da lata de leite condensado, de leite

1 lata de creme de leite

1 vidro de leite de côco

100 gramas de côco ralado

Preparo

Bata tudo no liquidificador ou mixer e coloque nos saquinhos de CHUPCHUP para congelar

Congela rapidamente e o rendimento vai depender da medida dos saquinhos. Saquinhos de 250 ML vai render umas 6 ou 7 unidades.

Espero que experimentem e façam a criançada muito feliz com coisas simples e valiosíssimas neste verão maluco!

Beijos!

Bom, existem palavras "antigas" que a maioria das pessoas já não usa. Uma palavra que me agrada muito e que dificilmente ouço ou leio é DESVELO, desvelo é carinho e carinho é mercadoria escassa atualmente. Hoje meu dia foi um tanto atribulado, trabalho em uma escola e, como não poderia deixar de ser, lá as relações humanas são intensas - hoje foi um tanto mais que isso! Daí me lembrei de falar sobre uma palavra usada pela minha "vó" e que vez em quando, também, uso mas hoje define bem o meu dia...DESACORSOADA...é uma delícia de falar e expressa meu sentimento hoje porque significa descontente ou insatisfeito. Tudo bem, a gente sente e diz "Tô desacorsoada" e, depois, volta à luta diária pela profissão escolhida. Valeu pra falar da palavra...use-a!
Beijos!

Uma das minhas mais remotas lembranças vem deste modelo de "toalhinha de croché de papel". Minha avó dizia que sua mãe não tinha recursos para comprar enfeites para a casa, então, recortava toalhinhas de papel e arrumava a casa simples. Assim, a "vó" nos ensinava (eu minhas primas) a recortar as toalhinhas para bricarmos de casinha. Veja como é fácil e legal!
Dobramos um pedaço de papel em 4 partes:



Passamos a recortar furinhos triangulares, retangulares e circulares, depois, fazemos a voltinha em todo o contorno do papel:


Olha o resultado: Uma linda toalhinha de papel que, dependendo dos cortes feitos, parece feita de croché. Esta fiz rápido para poder postar mas o trabalho pode ficar muito elaborado!
Esse trabalhinho pode parecer simples mas para mim foi de grande valor, tanto nos aspectos emocionais quanto nos aspectos motores. Sou professora e diariamente vejo a falta que este tipo de atividade caseira faz às crianças que muitas vezes apresentam dificuldades motoras...só tenho a agradecer a atenção que recebi, foram pequenos e importantes atos de amor! Sou suspeita mas amooo esse trabalhinho com Jeito da Vó...espero que gostem também!!!

Dona Izabel

Pra começar, eu não poderia deixar de me lembrar da MINHA avó. A Dona Isabel tinha muitos costumes, conhecimentos e gostava de um artesanato muito simples, feito de materiais disponíveis, reciclados (quando nem se falava nisso), etc. Ela me ensinou os primeiros pontos do croché e quando eu ainda era bem pequena, ainda, existia um tipo de semente chamado Rosário...nós colhiamos as sementes e faziamos colares enormes, graças a essas brincadeiras nunca tive dificuldades motoras!

Resolvi transformar meu blog em um cantinho pra relembrar, apreciar, valorizar, partilhar e aprender "as coisinhas do tempo da vovó". Ultimamente tenho lembrado de muita coisa que minha avó me ensinou e de outras que ela fazia e que foram fundamentais para a formação da minha personalidade e, porque não, para meu modo de viver até hoje!
Quero partilhar receitas, costumes, contar e ouvir histórias...espero encontrar muitos amigos para nos deliciarmos com tanta coisa maravilhosas! Sejam todos bem vindos...